segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Primavera dos Livros abre nesta quinta

A 15ª Primavera dos Livros será aberta ao público nesta quinta (26), nos jardins do Museu da República, a partir das 18h. O grande encontro dos editores independentes vai até o dia 29, com a literatura de Cordel como tema, em homenagem ao centenário de nascimento do poeta e cordelista cearense Patativa do Assaré. O evento é realizado pela Libre-Liga Brasileira de Editoras, com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultural do Rio de Janeiro, das 10h às 22h. Estão previstos lançamentos, atividades para crianças, programação especial para profissionais do livro (dia 26), com seminário internacional de editores independentes, para professores (dia 27), atividades infantojuvenis, uma centena de lançamentos e venda de livros com até 40% de desconto. Em cerca de 90 estandes, os editores estarão presentes para trocar ideias com o público. A entrada é gratuita.

15ª Primavera dos Livros
26 a 29 de novembro de 2009 (dia 26, a partir das 18 horas)
Jardins do Museu da República
Rua do Catete, 153 - RJ
Das 10h às 22H
Entrada gratuita

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Libre questiona GDF sobre compra pública de 141 mil livros

A Libre enviou carta ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pedindo esclarecimentos sobre a notícia de que a Secretaria de Educação se prepara para comprar 141 mil livros infantis e juvenis (47 títulos, 3 mil exemplares de cada um) de uma única editora. O documento é assinado por Cristina Warth, presidente da entidade que representa 104 pequenas e médias editoras. A aquisição do GDF seria destinada a compor o acervo de suas escolas e bibliotecas.

"Queremos crer que essa notícia não seja verdadeira, pois representaria atitude de privilégio para com uma única empresa e falha grave na gestão do recurso público, ignorando a produção de dezenas de editoras que durante todo o ano, diretamente ou via seus representantes, apresentaram livros para análise, como é de praxe nas compras de livros para formação de acervos de escolas, bibliotecas e alunos da rede pública", afirma a carta.

Segundo Cristina, nos últimos anos, verifica-se a inclusão cada vez maior de pequenas e médias editoras nas compras públicas, resultado da profissionalização do setor e do aumento da diversidade e qualidade dos livros que chegam ao mercado. Além disso, os governos têm se preocupado em compor acervos que representem a produção editorial do país.

"Nunca é demais lembrar que é a existência das pequenas e médias editoras que garante a bibliodiversidade e a renovação cultural, pois são elas que via de regra criam oportunidades para o lançamento de novos autores e de projetos editoriais diferenciados. Várias dessas casas editoriais recebem os mais importantes prêmios literários nacionais e internacionais. Portanto, desconsiderar seus catálogos no momento de compor acervos públicos representa não só uma grave falha técnica do órgão responsável, mas também uma negligência em relação à responsabilidade do comprador no fomento da cultura nacional", escreveu Cristina ao governador.

sábado, 14 de novembro de 2009

Libre prepara presença na Bienal

Na foto, da esq. para dir.: Rejane Dias (Autêntica Ed./Libre), Eduardo Mendes (CBL), Eliana Sá (Sá Editora e vice-presidente da Libre), Reinaldo Reis (Edi.Fund. Perseu Abramo/Libre), Miriam Gabbai (Callis/Libre), Camila Perlingeiro (Pinakotheke/Libre), durante reunião para discutir a participação dos editores da Libre na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, marcada para 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

A primeira proposta de design prevê a ocupação dos 400 metros quadrados de área reservada por um estande coletivo central e por duas ruas laterais. Nelas, também estarão editoras associadas à Libre, mas em estandes próprios, que poderão ter de 20 a 30 metros. No estande central compartilhado, as áreas podem variar de cinco a 20 metros por expositor. E, em todos os pontos, inclusive naqueles estandes instalados nas duas ruas laterais, será obrigatória a identificação clara, para o público, de editora filiada à Libre. Dessa forma, quem quiser participar da Bienal com o caixa único – em que o responsável pelas vendas presta contas depois do evento das obras vendidas por cada editora --, poderá fazê-lo no estande central. Mas quem preferir levar sua própria estrutura de atendimento e faturamento também tem essa opção garantida.
A ideia foi desenhada pelo arquiteto Andrés Neumann Oropesa, o mesmo que criou os estandes da Primavera dos Livros e o da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para a feira do livro de Frankfurt, em outubro, na Alemanha. “Queremos apresentar um grande espaço Libre na Bienal”, diz Cristina Warth, presidente da Liga Brasileira de Editoras. Até este mês, cerca de 90 associados já tinham confirmado interesse em participar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Editora da Libre é a primeira brasileira a ter livros para Kindle

A Ibis Libris é a primeira editora brasileira a ter livros no catálogo da Amazon para o leitor eletrônico Kindle ou celulares IPhone, da Apple. Desde o início deste mês, Marco Polo e a Princesa Azul (Thereza Cristina Rocque da Motta) e Gozo de Ulysses (Noga Sklar) estão à venda no site norte-americano.

Na opinião de Thereza Cristina, autora, editora da Ibis Libris e diretora da Libre-Liga Brasileira de Editoras, as versões eletrônicas dos livros “não são uma ameaça ao mercado editorial, mas apenas uma nova forma de atuar”. Segundo ela, para vender na Amazon para Kindle, a obra precisa estar em inglês (ainda que bilíngue), e a editora ou autor também deve ter um representante com sede e conta-corrente nos Estados Unidos. O livro está à venda por US$ 9,00 na loja virtual. O próprio Kindle, no Brasil, com impostos, custa cerca de R$ 900,00. Mas quem não tiver o leitor eletrônico, poderá ler as obras em computadores convencionais, graças a um software liberado este mês pela Amazon – o Kindle for PC.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Para conhecer a arte paraense

A Foxvideo fica em Belém, no Pará. Surgiu em 13 de maio de 1987, já então fazendo locação de vídeo, mas também de livros. Um ano após sua inauguração, em parceria com a Fox e o Cine Libero Luxardo, fez surgir a Sessão Maldita, iniciativa que trouxe à cidade uma série de filmes – muitos deles de arte – que nunca tinham sido exibidos no circuito local.

Em 2004, num lance de risco, mudou a matriz de endereço e de perfil. A nova loja ganhou livraria, espaço para venda de DVDs, café, conveniência e área para divulgação e comercialização dos trabalhos de artistas e artesãos da terra. Em 2006, abriu a loja virtual para locação e venda de todos os produtos disponíveis nas suas lojas físicas. Mesmo no site, o menu reserva um espaço especial para os "artistas paraenses". Está lá, por exemplo, o livro Dalcídio Jurandir - romancista da Amazônia, com a biografia e os textos do jornalista, poeta, crítico literário e ativista político, organizado pelos pesquisadores Soraia Reolon Pereira e Ruy Pereira, e pelo crítico literário Benedito Nunes, numa co-edição da Fundação Casa de Rui Barbosa e da Secretaria de Cultura do Pará. A foto foi enviada por Deborah Miranda, diretora comercial. http://www.foxvideo.com.br